quinta-feira, 25 de junho de 2009
ARVORE DO REFUGIO LINHAGEM KARMA KAGYÜ
O Glorioso Rosário de Ouro da Linhagem Kagyü
Como um rosário sem nenhum elo perdido, a linhagem Kagyü foi transmitida através de uma corrente ininterrupta de mestres e discípulos.
De ambas; a longa transmissao de mestres indianos e a curta transmissao de Tilopa vendo face-a-face a própria iluminação (representada pelo Buda Dorje Chang- Vajradhara), a tradição Kagyudpa foi transmitida com sucesso para os mestres tibetanos. Eles igualmente atingiram a iluminaçao através das práticas da linhagem, e continuaram a transmissão até hoje.
Integrando os caminhos Hinayana, Mahayana e Vajrayana, as práticas Kagyü podem trazer realização ao praticante em uma única vida.
O Mahamudra, conhecido como o Grande Selo ou Grande (Maha) Gesto (mudra), é a meditação que traz a fruição da iluminaçao na prática Kagyü, é o seu mais alto ensinamento.
As Seis Yogas de Naropa, de Niguma e Sukhasiddhi e o cumprimento do tradicional retiro de tres anos, também são práticas da linhagem Kagyü.
As escolas da linhagem Kagyü derivam de duas fontes principais: De Marpa Tchokyi Lodro (1012-1099) – (as Dakpo ou Marpa Kagyü) e de Khyungpo Neldjor (978-1079) (a escola Shangpa Kagyü).
Através do detentor da linhagem conhecido como Dakpo ou Gampopa, as práticas Kadampa de treinamento da mente e o código Vinaya de disciplina monástica foram introduzidos no córpus da linhagem Dakpo Kagyü.
Dzogchen, a Visão Shengtong, o uso de termas (práticas de tesouros revelados) e as práticas da linhagem Shangpa Kagyü também foram integradas mais tarde.
Tara Branca
Tara Branca
Sitatara é associada com a vida longa.
Seu mantra cantado frequentemente pode ser dirigido para uma pessoa em particular sendo mentalizada durante a recitação, ou para beneficiar seres cuja saúde ou energia vital possa sofrer danos ou ameaças.
Além de Tchenrezing, o bodisatwa de compaixão, Tara Branca é uma outra forma de representar a compaixão. É retratada como sendo dotada com sete olhos: olhar nas palmas das mãos, nas solas dos pés, e em sua testa para simbolizar a atividade consciente da mente compassiva.
Benefícios de praticar Sitatara
A prática constante com a motivação correta, aumenta a energia vital, promovendo disposição e bem estar. Entretanto, por se tratar de uma meditação vajrayana, o principal mérito de fazermos esta prática reside na motivação de ajudar os seres sensicentes a se libertarem do sofrimento, praticando a bodichitta, ou mente altruísta, que compreende o sofrimento de todos os seres sencientes, e não apenas o próprio sofrimento.
OM TARE TUTTARE TURE MAMA AYUR PUNYE JÑANA PUSHTIM KURU YE SVAHA
Por exemplo a palavra Ayur quer dizer vida longa, como na medicina vedica de Ayur, ou ayurveda. Punye significa o mérito que resulta de levar uma vida vivida eticamente, e é justamente este mérito que ajuda a manter a vida por muito tempo e feliz. Jñana é sabedoria. Pushtim significa riqueza e abundância. Kuru é uma terra mitica -reino ou paraíso- situada ao norte dos Himalayas, que é descrita como uma terra da vida e da felicidade longas (pode ter sido o repouso do norte, original dos aryans). Mama significa a "mina" ou tesouro, e indica que o praticante gostaria de possuir estas qualidades da vida, do mérito, da sabedoria, da felicidade e da abundância por longos anos. Naturalmente podemos escolher desejar estas qualidades para outra pessoa amada que talvez possa estar doente, ou para outros seres dos seis reinos, como animais, dedicando o mérito da prática para o benefício deles.
Pode se fazer a prática no sentido de homenagear alguém muito querido ou especial, como foi feito recentemente por ocasião do aniversário de 23 anos de Sua Santidade o 17 ° Karmapa (Ogyen Trinley Dorje)
Que todos os seres possam se beneficiar..
segunda-feira, 15 de junho de 2009
Os Oito Símbolos Auspiciosos
Os Oito Símbolos Auspiciosos
Dois Peixes Dourados
Simboliza a auspiciosidade de todos os seres no estado de destemor, sem perigo de se afundar no oceano dos sofrimentos, e migrando sempre livremente e espontaneamente, como peixes que nadam sem medo nas águas.
Libertados da Roda Cíclica (Samsara) simbólica. Na Tradição Indiana, os dois peixes representam os Rios sagrados Ganges e Yamuna.
Símbolo de sua salvação do sofrimento e vida do Oceano Terreno.
Significa sabedoria perfeita
Parassol Precioso
Simboliza a atividade beneficente de proteger os seres de doenças, forças danosas, obstáculos e coisa similares nesta vida, e todos os tipos de sofrimentos, temporários e duradouros, dos três reinos inferiores, e do reino dos homens e deuses em vidas futuras. Também representa a alegria de uma festa beneficente sob sua sombra fresca.
Significa o respeito universal sentido por seres iluminados.
A Grande Flâmula Circular
A flâmula da vitória simboliza a vitória das atividades do próprio corpo, fala e mente como também dos outros sobre os obstáculos e negatividades.
Flâmula que celebra a vitória completa da Doutrina do Budismo sobre todas as forças danosas e perniciosas; a vitória dos ensinamentos iluminados, conhecimento sobre ignorância, superando todos os obstáculos e conquistando felicidade.
Proclama a superação da ignorância, como resultante da ação de seguir o Dharma
Vaso dos Grandes Tesouros
Simboliza a chuva infinita de vida longa, bem estar e prosperidade e todos os benefícios deste mundo e liberação.
Contém jóias espirituais
Se você despretensiosamente segue o Dharma, você terá vida longa e prosperidade continuamente. Significa inimagináveis bênçãos da presença iluminada e a satisfação dos desejos espirituais e materiais.
Roda Dourada de oito pontas
A Roda Dourada simboliza a auspiciosidade do girar da roda preciosa da doutrina de Buda, tanto nos ensinamentos quanto nas realizações, em todos os reinos e em todos os tempos, capacitando os seres a experienciar a alegria dos feitos e liberação beneficentes.
Seguir o caminho do Dharma (Dharmachakra) a roda gira perpetuamente para propiciar os ensinamentos.
Ao mostrar visão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, vida correta, esforço correto, comprometimento correto e concentração correta despertará todas as suas habilidades.
O Nó Eterno
Simboliza a dependência mutua da doutrina religiosa e dos assuntos seculares. Do mesmo modo que representa a união da sabedoria com o método, a inseparabilidade do vazio e o surgimento dependente na hora do caminho, e finalmente, na hora da iluminação, a completa união da sabedoria com a grande compaixão.
O nó da Existência, significando coincidência auspiciosa ("tendrel") que surge da peça dos fenômenos entrelaçados e é dependente das causas e condições.
Transcendendo a vontade e sabedoria de compaixão lhe trará harmonia e iluminação ilimitados.
Flor de Lótus
Simboliza a completa purificação das contaminações do corpo, fala e mente, e o total desabrochar dos feitos beneficentes numa liberação abençoada.
Emblema da Pureza Original da Mente Iluminada.
Agir na pura compaixão resultará em sua felicidade e iluminação
Corneta de Concha Branca
Simboliza o som melodioso, profundo e de longo alcance dos ensinamentos do Dharma, que por ser apropriado para as naturezas diferentes, predisposições e aspirações dos discípulos, desperta-os do longo repouso da ignorância e os encoraja a conquistar o bem estar de si-mesmos e dos outros.
Proclama a Fama dos Santos e seus ensinamentos iluminados
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Mudras
Os Mudras são posturas feitas com as mãos usadas na Ioga na dança e nas imagens sagradas do Budismo para despertar e harmonizar os centros energéticos do corpo. Usados na iconografia Buddhista e no Vajrayana, cheios de simbolismo e beleza, esses gestos criam uma conxão do praticante com a energia do Buddha que é invocado pela repetição dos mantras. Eles podem ser praticados a qualquer hora, trazendo calma e concentração para sua vida.
Gesto da Suprema Realização e Meditação
O gesto da mão direita simboliza a concessão da suprema realização. O gesto da mão esquerda simboliza meditação. Juntos, eles representam o poder de Buda de conceder realizações supremas e gerais à seus discípulos, enquanto Ele medita no vazio.
Gesto de Girar a Roda do Dharma
O polegar e o dedo indicador da mão direita representam sabedoria e método combinados. Os outros três dedos levantados simbolizam o ensinamento da Doutrina Budista, que leva os seres comuns aos caminhos dos seres das três habilidades. A posição da mão esquerda simboliza os seres das três habilidades, que seguem o caminho combinado do método e sabedoria. Associado ao ensinamento de Buddha Shakyamuni, ao Buddha Maitreya e, às vezes, é utilizado em representações dos Dhyani-Buddhas Vairochana e Amitabha.
Gesto de Girar a Roda do Dharma e Meditação
O gesto da mão direita representa girar a roda do dharma, enquanto que o da mão esquerda simboliza meditação. Os dois juntos simbolizam ensinar o Dharma enquanto se medita no vazio.
Vitarka Mudra
Gesto do Debate
O gesto da explicação; as pontas dos dedos polegar e indicador da mão direita ficam se tocando. (Em uma variante, a mão direita faz o Abhaya-mudra e a mão faz o Varada-mudra.) Associado às explicações do Buddha Shakyamuni e ao Dhyani-Buddha Vairochana.
Varada Mudra
Gesto da Compaixão
O gesto da realização dos desejos; os dedos da mão direita ficam abaixados. Associado à generosidade e à compaixão do Buddha Shakyamuni e ao Dhyani-Buddha Ratnasambhava.
Namaskara Mudra
Gesto da Prece
O Mudra da oração e da saudação. A simples união de suas mãos no centro do peito simboliza a luz do coração que se irradia para a pessoa que está à sua frente e também para o ser divino que você é. Cumprimenta-se a pessoa com esse gesto dizendo a palavra NAMASTÊ, que quer dizer: "O deus que habita em mim saúda o deus que existe em você."
Dhyana Mudra
Gesto da Meditação
O canal nervoso associado com a mente da Iluminação (Bodhichitta) passa pelos polegares. Assim, juntando os dois polegares nesta postura, com a mão direita sobre a esquerda, é de um significado auspicioso para o futuro desenvolvimento da mente de iluminação. Associado à meditação do Buda Shakyamuni e do Dhyani-Buddha Amitabha
Dharmacakra Mudra
Gesto do Ensinamento
Buddhashramana Mudra
Gesto de Além da Miséria. Também chamado o Gesto da Renúncia
O gesto da renúncia, da eliminação do apego.
Bhutadamara Mudra
Gesto de impedir o Mal
O gesto da proteção
Bhumisparsa Mudra
Um chamado à Terra para testemunhar O Gesto da Iluminação
A mão direita com a ponta dos dedos pressionando a terra. A posição da mão esquerda simboliza meditação. Juntas, elas representam a superação de Buda os obstaculos enquanto meditava no vazio. Associado à firmeza inabalável do Buddha Shakyamuni e ao Dhyani-Buddha Akshobhya.
Abhaya Mudra
Gesto do Destemor. Também chamado de O Gesto da Renúncia.
O gesto da proteção; os dedos da mão direita ficam levantados. Associado à benevolência do Buddha Shakyamuni e ao Dhyani-Buddha Amoghasiddhi
terça-feira, 9 de junho de 2009
Calendário 2009 / 2136
DIAS AUSPICIOSOS DO ANO DE 2009
"ANO DO BOI DE TERRA - 2136"
FEVEREIRO
25 LOSAR
MARÇO
4 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
6 Dia de Guru Rinpoche
11 Dia de Buda Amitabha
21 Dia de Dakini
25 Dia de Mahakala
26 Dia de Buda Sakyamuni
ABRIL
3 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
4 Dia de Guru Rinpoche
9 Dia de Buda Amitabha
19 Dia de Dakini
24 Dia de Mahakala
25 Dia de Buda Sakyamuni
MAIO
2 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
4 Dia de Guru Rinpoche
8 Vesak
9 Dia de Buda Amitabha
19 Dia de Dakini
30 Nascimento de Buda
31 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
JUNHO
2 Dia de Guru Rinpoche
7 Dia de Buda Amitabha
Saga Dawa Duchen
18 Dia de Dakini
21 Dia de Mahakala
22 Dia de Buda Sakyamuni
26 Aniversário de Sua Santidade Karmapa
30 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
JULHO
2 Dia de Guru Rinpoche
6 Aniversário de Sua Santidade Dalai Lama
7 Dia de Buda Amitabha
17 Dia de Dakini
21 Dia de Mahakala
22 Dia de Buda Sakyamuni
29 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
31 Nascimento de Guru Rinpoche
AGOSTO 5 Dia de Buda Amitabha
15 Dia de Dakini
19 Dia de Mahakala
20 Dia de Buda Sakyamuni
28 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
30 Dia de Guru Rinpoche
SETEMBRO
14 Dia de Buda Sakyamuni
18 Dia do Buda da Medicina
26 Dia de Guru Rinpoche
28 Dia de Buda Amitabha
OUTUBRO
4 Dia de Buda Amitabha
13 Dia de Dakini
17 Dia de Mahakala
18 Dia de Buda Sakyamuni
26 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
28 Dia de Guru Rinpoche
NOVEMBRO
2 Dia de Buda Amitabha
11 Dia de Dakini
15 Dia de Mahakala
16 Dia de Buda Sakyamuni
25 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
27 Dia de Guru Rinpoche
DEZEMBRO
2 Dia de Buda Amitabha
11 Dia de Dakini
15 Dia de Mahakala
16 Dia de Buda Sakyamuni
20 Dia de Tara
24 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
26 Dia de Guru Rinpoche
31 Dia de Buda Amitabha
JANEIRO 2010
9 Dia de Dakini
14 Dia de Mahakala
15 Dia de Buda Sakyamuni
23 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
25 Dia de Guru Rinpoche
30 Dia de Buda Amitabha
FEVEREIRO 2010 12 Dia de Dakini
13 Dia de Buda Sakyamuni
14 LOSAR (Ano 2137 – Ano do Tigre de Ferro)
Sojong - dias para purificação de pecados, através da confissão ao mestre espiritual:
Março (25); Abril (9, 24); Maio (15, 23); Junho (7, 22); Julho (7, 21); Agosto (20); Setembro (18); Outubro (3, 18); Novembro (16); Dezembro (1, 16)
Dias não apropriados para colocação de bandeiras de oração:
Março (18); Abril (2, 13, 28); Maio (22, 25); Junho (5, 18); Julho (2, 14, 28); Agosto (10, 24); Setembro (5, 16, 19); Outubro (1, 2, 25, 28); Novembro (9, 23); Dezembro (5, 20)
Em geral, segunda-feira é um bom dia para pendurar bandeiras de oração e sexta-feira é excelente
"ANO DO BOI DE TERRA - 2136"
FEVEREIRO
25 LOSAR
MARÇO
4 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
6 Dia de Guru Rinpoche
11 Dia de Buda Amitabha
21 Dia de Dakini
25 Dia de Mahakala
26 Dia de Buda Sakyamuni
ABRIL
3 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
4 Dia de Guru Rinpoche
9 Dia de Buda Amitabha
19 Dia de Dakini
24 Dia de Mahakala
25 Dia de Buda Sakyamuni
MAIO
2 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
4 Dia de Guru Rinpoche
8 Vesak
9 Dia de Buda Amitabha
19 Dia de Dakini
30 Nascimento de Buda
31 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
JUNHO
2 Dia de Guru Rinpoche
7 Dia de Buda Amitabha
Saga Dawa Duchen
18 Dia de Dakini
21 Dia de Mahakala
22 Dia de Buda Sakyamuni
26 Aniversário de Sua Santidade Karmapa
30 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
JULHO
2 Dia de Guru Rinpoche
6 Aniversário de Sua Santidade Dalai Lama
7 Dia de Buda Amitabha
17 Dia de Dakini
21 Dia de Mahakala
22 Dia de Buda Sakyamuni
29 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
31 Nascimento de Guru Rinpoche
AGOSTO 5 Dia de Buda Amitabha
15 Dia de Dakini
19 Dia de Mahakala
20 Dia de Buda Sakyamuni
28 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
30 Dia de Guru Rinpoche
SETEMBRO
14 Dia de Buda Sakyamuni
18 Dia do Buda da Medicina
26 Dia de Guru Rinpoche
28 Dia de Buda Amitabha
OUTUBRO
4 Dia de Buda Amitabha
13 Dia de Dakini
17 Dia de Mahakala
18 Dia de Buda Sakyamuni
26 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
28 Dia de Guru Rinpoche
NOVEMBRO
2 Dia de Buda Amitabha
11 Dia de Dakini
15 Dia de Mahakala
16 Dia de Buda Sakyamuni
25 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
27 Dia de Guru Rinpoche
DEZEMBRO
2 Dia de Buda Amitabha
11 Dia de Dakini
15 Dia de Mahakala
16 Dia de Buda Sakyamuni
20 Dia de Tara
24 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
26 Dia de Guru Rinpoche
31 Dia de Buda Amitabha
JANEIRO 2010
9 Dia de Dakini
14 Dia de Mahakala
15 Dia de Buda Sakyamuni
23 Dia do Buda da Medicina e Dia de Tara
25 Dia de Guru Rinpoche
30 Dia de Buda Amitabha
FEVEREIRO 2010 12 Dia de Dakini
13 Dia de Buda Sakyamuni
14 LOSAR (Ano 2137 – Ano do Tigre de Ferro)
Sojong - dias para purificação de pecados, através da confissão ao mestre espiritual:
Março (25); Abril (9, 24); Maio (15, 23); Junho (7, 22); Julho (7, 21); Agosto (20); Setembro (18); Outubro (3, 18); Novembro (16); Dezembro (1, 16)
Dias não apropriados para colocação de bandeiras de oração:
Março (18); Abril (2, 13, 28); Maio (22, 25); Junho (5, 18); Julho (2, 14, 28); Agosto (10, 24); Setembro (5, 16, 19); Outubro (1, 2, 25, 28); Novembro (9, 23); Dezembro (5, 20)
Em geral, segunda-feira é um bom dia para pendurar bandeiras de oração e sexta-feira é excelente
Padmasambava - Guru Rinpoche
Padmasambava - Guru Rinpoche
por Chagdud Khadro
O Mahaparinirvana-sutra, escritura sagrada que guarda as palavras que Buda proferiu quando estava prestes a morrer, diz o seguinte:
A impermanência é a natureza de todos os fenômenos criados. Como a morte é inevitável, meu momento de passar para o parinirvana chegou. Vocês não devem entristecer-se. Mil e duzentos anos após a minha morte virá um homem, o Nascido do Lótus, do nordeste de Udiana. Será ele quem propagará o caminho do mantra secreto.
Guru Padmasambava é o mestre que foi fundamental em levar a tradição Vajraiana do budismo para o Tibete. Conhecido como “Senhor Nascido no Lótus” e “Precioso Guru”, ele demonstrou incríveis habilidades espirituais para auxiliar os seres a domarem suas mentes. No século VIII, em um Tibete majestoso, porém turbulento, Padmasambava propagou o caminho do Vajraiana para que os praticantes espirituais pudessem superar as emoções aflitivas, a delusão e a desarmonia.
Os ensinamentos de Guru Padmasambava vêm sendo transmitidos de forma pura por meio de métodos que têm mantido a sua essência. Hoje, eles permanecem tão vivos para os praticantes quanto foram há mil e duzentos anos para os praticantes daquela época.
Os métodos específicos de Guru Padmasambava praticados nos centros do Chagdud Gonpa foram estabelecidos por Chagdud Rinpoche, ele próprio uma encarnação (tulku) de um dos 25 principais discípulos de Padmasambava. Com fé e confiança, os alunos de Rinpoche utilizam o esplendor do Vajraiana para explorar os potenciais da mente e para descobrir a sua natureza pura e original.
Marcadores:
http://padmasambhavapureland.com/rinpoche.php
Mitologia tibetana
FORMAÇÃO DO BUDISMO TIBETANO
A RELIGIÃO BON
A religião Bon é uma seita de xamanismo anímico, um culto panteísta cuja crença é de que todos os sêres vivos possuem alma. Ela prevalecia no Tibet antes da introdução do Budismo no séc. VII. Depois disto o Budismo Tibetano absorveu algumas crenças e rituais do Bonismo, cmo a dependencia no oráculo, astrologia e panteísmo. Por exemplo, as seleções dos Tulkus (reencarnações) começava com um oráclo, astrologia, observações de visões em lagos sagrados, e algumas vezes os serviços de um oráculo-monje eram requisitados. Por outro lado o Bonismo foi modificado para o modelo Budista para se tornar um ramo do Budismo Tibetano, a seita preta.
Estágios do Bonismo
O Bonismo Original
De acordo com a lenda o Bonismo foi criado por Tenpa Sherab, um contemporâneo de Buda, em um país místico conhecido por 'Tag-gzig', em algum lugar em Ali (Alto Shangshung).
O Bonismo acreditava que no início da criação haviam dois ovos, um branco e outro preto. Os dois ovos quebraram - e do ovo branco sairam os deuses, humanos, etc, e do preto saíram os parasitas, os demônios, etc.
O Bonismo Yungdrung
De acordo com a maioria dos Tibetólogos, o emblema Yungdrung (a suástica nazista que é um emblema Budista) foi introduzido no Tibet juntamente com o Budismo no séc. VII.O Bonism Yungdrung adotou este emblema como sua marca e sistematizou as doutrinas que incluíam o caminho para rezar por boa fortuna, medicina, vitória nas guerras, e como arrajar um ritual aprooriado para um funeral, e ainda métodos de mágica para discernir o verdadeiro do falso, e o culpado do inocente.
O Bonismo Jo
O 5º Rei do Tibet, Khri-srong-de-tsan, da dinastia Tubo difundiu o Budismo no Tibet e era o inimigo público do Bonismo. De acordo com alguns livros, isto foi o que causou o colápso da Dinastia Tubo.
Os Budistas Tibetanos, liderados por Padmasambhava, proclamou as Deidades Bonista como as deidades menores do Budismo, adotou as crenças e rituais Bonistas, e permitiu que se comesse carne.
O Desenvolvimento do Budismo no Tibet
Terraço do Mosteiro de Jokhang (ao fundo Palácio de Potala)
Livros sobre a história do Budismo Tibetano tem registrado a seguinte lenda de como o Budismo se espalhou por terras Tibetanas: Em um certo dia no século V, Lhathothori Nyantzan, regente do Reinado de Tubo, estava descansando no topo do Monte Yungbo Lhakang. De repente ele se deparou com vários Tesouros Budistas caidos do céu. Enquanto o Rei Tubo não tinha a menor idéia do que era aquilo, uma voz misteriosa lhe informou que o 6º Tsampo (Rei) do Reino de Tubo saberia como usar aqueles objetos.
De acordo com as tradições o Budismo chegou a Tibet por volta de 630 sob o reinado de Songtsan Gambo, o Rei Tubo do século VII, que se esforçou para estabelecer laços de amizade com os países vizinhos para fortalecer a economia e aprender culturas avançadas. Neste processo ele se casou com a Princesa Bhrikuti Devi do Nepal e a Princesa Wencheng da Dinastia Tang da China (618-907). Cada Princesa viajou para o Tibet com uma estátua de Buda, e uma vez lá se empenharam para construir os Mosteiros de Jokhang e Ramoge em Lhasa. Artesãos que acompanharam a Princesa se envolveram na construção dos mosteiros, e monges Budistas por sua vez começaram a traduzir as escrituras Budistas. Assim o Budismo se espalhou no Tibet a partir das regiões do Nepal e Han.
O Tibet se viu envolvido por uma luta de poder por mais de meio século resultando a morte de Songtsan Gambo. O Budismo falhou em florecer até que Tride Zhotsan, o bisneto de Songtsan Gambo, tomou o poder. Em 710, Tride Zhotsan pediu a mão e eventualmente se casou com a Princesa Jincheng da Dinastia Tang. A noiva mudou a estátua de Buda que a Princesa Wencheng havia trazido para o Tibet, para o Mosteiro de Jokhang. Enquanto isto, ela arranjou que monges que a acompanharam do Reino de Tubo que assumissem o mosteiro e as atividades religiosas. Ela se empenhou arduamente e finalmente conseguiu persuadir a corte de Tubo a aceitar os monges das regiões do Oeste e construiu vários mosteiros para acolhê-los. A situação se tornou instável com a resistência de seguidores da religião BON que fizeram de tudo (com assassinatos e retaliações) para obstruir a avanço do Budismo até o entronamento de Trisong Detsen, filho de Tride Zhotsan, em 775.
Trisong Detsan se apoiou no Budismo e como parte de seu esforço convidou Santarakshita e Padmasambhava, famosos monges da Índia e Kashmir, para pragar as Leis do Budismo iniciando-se a construção do Mosteiro de Samye em 799. Rasparam a cabeça de sete crianças nobres, e assim este mosteiro se tornou o primeiro mosteiro Tibetano a tosar os monges se tornando uma prática no sistema do Budismo Tibetano.
Trisong Detsen reuniu um número de eminentes mestres Budistas da China e Índia numa reunião importante conhecida com o Conselho de Lhasa e enviou missionários à China para convidar monges a lecionar no Tibet. Mahayana foi um deles e ficou 11 anos no Tibet lecionando sobre Budismo e completando nove Livros sobre o Budismo.
Os reis Tubo das Dinastias seguintes fizeram o máximo para promover o Budismo construindo mosteiros e financiando a tradução de Sutras Budistas. Ao mesmo tempo, eles garantiram aos monges uma receita real e até os encorajou a se envolverem nos assuntos políticos para desencorajar o ministros que apoiavam a religião BON, que em represália arranjaram o assassinato de Tritsong Detsen em 842. E seu irmão Lang Dharma, que reinou de 838 a 842, se tornou o novo Rei Tubo que adotou uma política de supressão do Budismo na região. Ruindo um vasto império e, por mais de 150 anos, revertendo-se barbarismo, desordem e ignorancia, sendo as atividades religiosas, culturais e literárias reduzidas a zero.
No iníco do Século X foi instaurada uma sociedade feudal no Tibet com cada um do ministros Tubo ocupando o território e assumindo o poder. Eles se empenharam em promover o Budismo para fortalecer os seus próprios reinados. E asim o Budismo foi reavivado no Tibet, entretanto o Budismo, na forma e conteúdo, diferia em mutio do Budismo Tubo. A velha luta entre o Budismo e a religião BON resultou que cada uma absorveu os pontos fortes da outra fazendo com que o Budismo emergisse e entrasse em um estágio de rápido desenvolvimento. Mas ainda graças aos esforços de um Rei Guge que se tornou um monge adotando o nome de Yeshe-Ö, "a Luz do Conhecimento", que temendo a dissonância com os ensinamentos ortodoxicos, enviou algumas pessoas para estudar na Índia. Entre elas estava Rinchen Zangpo (958-1055) que se tornou um famoso tradutor dos textos sagrados para o Tibetano e fundador de vários templos e mosteiros. Yeshe-Ö foi também o responsável pelo convite ao Tibet do grande Padita Indiano Atisha (982-1055) que depois de uma série de recusas finalmente chega ao Tibet em 1042, instruindo um grande número de discípulos até a sua morte doze anos depois.
Os ensinamentos de Atisha tinha o objetivo de trazer a seus discípulos uma combinação harmoniosa de disciplina monástica, prática de rituais e desenvolvimento intelectual. E seu melhor discípulo foi Gyalwai Chungne, mais conhecido como Drom Tonpa (1004-1064) fundador do Mosteiro de Reting ao norte de Lhasa.
Mosteiro de Samye
Atisha (982-1055)
AS SEITAS
Depois do século XI o Budismo floreceu com toda força. O Tibet tendo perdido a sua unidade política e força militar, se viu fragmentado em numerosos e pequenos territórios independentes, continuamente lutando entre si, favorecendo assim o crescimento da influência religiosa sobre a população. E foi durante este período que o Budismo Tibetano se diversificou em um número de seitas incluindo a Nyingma, Gatang, Sagya, Gagyu, Zhigyed, Gyoyul, Gyonang, Kodrag and Xalhu. As últimas cinco eram realmente muito fracas lhes faltando um suporte político. Elas foram forçadas a juntar forças ou acabaram sendo anexadas por outras seitas. As seguintes cinco seitas ganharam uma popularidade expressiva:
Nyingma
A Escola Nyingma , a mais antigas das quatro tradições Tibetanas, tem as suas raízes nos ensinamentos do Mestre do Século VIII AD, Padmasambhava, que viajou da Índia para o Tibet. Fundada no século XI é também conhecida como a Seita Vermelha sendo a mais antiga do Budismo Tibetano. Esta seita deu grande atenção para absorver alguns pontos da religião BON, e ao mesmo tempo, se empenhou para procura os sutras Budistas que o rei Dharma havia escondido com o objetivo de suprimir o Budismo. Baseda na prática do Budismo profundamente enraizado no Reinado Tubo do século VIII, a seita se denominou Nyingma que significa anciã ou antiga na lingua Tibetana. Os monges da Seita Nyingma usavam chapéus vermelhos daí sendo chamada de SEITA VERMELHA. Eles advogavam o estudo do Tantrismo.
Gatang
Fundada em 1056, se ocupava com o estudo de ensinamentos exotéricos, com enfase no Tatrismo. Na lingua Tibetana Ga se refere aos ensinamentos de Buda; e tang significa instrução. A combinação Gatang logo se refere em orientar o povo a aceitar o Budismo baseado nos ensinamentos de Buda Suas doutrinas foram promovidas amplamente e exerce uma grande influência em várias outras seitas do Budismo Tibetano.Entretanto com o surgimento da Seita Gelug no século XV, a seita Gatang dissolveu seus monges e mosteiros e se uniu à seita Gelug.
Sakya
Mosteiro Sakya
Sagya significa "terra branca"na lingua Tibetana. A Seita Sakya, fundada em 1703, derivou o seu nome do fato de seu mais famoso mosteiro, o Mosteiro Sakya, ser de cor branca acinzentada. Ao redor dos mosteiros Sakya são pintados com tiras nas cores vermelha, branca e preta, simbolizando respectivamente a Sabedoria de Buda, a Deusa da Compaixão e a mão Adamantina de Buda. Assim a Seita também é conhecida como a Seita das Tiras.
Kagyu
S. S. o 17º Gyalwa Karmapa, Ogyan Drodul Trinley Dorje.
A Escola Kagyu, outra das quatro maiores tradições Tibetanas foi fundada no Século XI AD pelo educador e tradutor Tibetano Marpa. Marpa viajou três vezes sobre os Himalaias para a Índia, onde ele passou duas décadas estudando as escolas do pensamento Indiano. A Escola Kagyu tem se desenvolvido através dos séculos principalmente da linhagem dos KARMAPAS, conhecida como a linhagem Karma Kagyu , que começou com o Karmapa Dusum Khyenpa (1110-1193) e é representado hoje por Sua Santidade o 17º Gyalwa Karmapa, Ogyan Drodul Trinley Dorje.
Fundada no século XI evidencia o estudo do Tantrismo e prega que os princípios Tantricos sejam passados oralmente de geração a geração. Gagyu na lingua Tibetana significa "passada oralmente" . Marba e Milha Riba, os fundadores da Seita Kagyu, usavam mantos brancos quando praticavam o Budismo, daí o nome de Seita Branca. No primordios a Seita Branca era dividida em Xangba Kagyu que se extinguiu no século XIV, e Tabo Kagyu. Esta última era poderosa e se tornou dominante.
Os ensinamentos das Escolas Nyingma e Kagyu são famosos pela riqueza de seus interêsses nos campos da filosofia da mente e a ciência da meditação, e são únicas em suas abordagens pragmática sem aplicar esses campos do conhecimento numa grande variedade de aspectos da vida cotidiana.
Os educadores Nyingma e Kagyu, como Longchenpa e Mipham na tradição Nyingma e cada um dos sucessivos Karmapas na tradição Kagyu, escreveram muitos trabalhos extraordinários. Estes trabalhos literários não só fazem parte da educação tradicional Tibetana como também são relevantes para os educadores contemporâneos de todo o mundo.
Gelug
Guru Rinpoche
Foi a mais famosa seita na história do Budismo Tibetano fundada em 1409 durante a reforma do Budismo iniciada por Tsongkhapa. O próprio Tsongkhapa nasceu numa época quando Pagmo Zhuba restabeleceu o Regime Sakya no poder. Naquela época, a classe superior dos monges se envolveu num luta por poder econômimico e políotico leando uma vida decadente e repidamente foram perdendo a popularidade. Tsongkhapa se esforço para que os Budistas seguissem novamente os princípios de Buda, e começou a fazer viagens dando palestras e escreveu muitos livros pedindo por uma reforma no Budismo. Por exemplo, no primeiro mes de 1409 do calendário Tibetano, Tsongkhapa iniciou a Cerimonia da Grande Convocação no Mosteiro de Jokhang em Lhasa. A cerimonia é praticada até hoje. Ocorreu também a construção do Mosteiro Gandain e a fundação da Seita Gelup que era famosa por sua adesão extrita aos mandamentos. A palavra Gelup significa na língua Tibetana, "mandamentos". Tsongkhapa e seus seguidores usavam um chapéu amarelo, daí o nome de Seita Amarela. Desde a sua fundação, a seita constriu os mosteiros de Zhaibung, Sera, Tashilhungpo, Tare, Labrang, que se juntaram ao mosteiro de Gandain Monastery para forma os seris maiores mosteiros da Seita Gelug. A Seita Amarela é também conhecida pela formação dos dois maiores sistema de reencarnação dos Budas Vivos - O Dalai e o Panchen
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Budismo tibetano
O Budismo se espalhou no Tibet no século VII durante a época aurea de vigor e expansão de seu reinado e gradualmene se infiltrou na história, na política, economia, cultura hábitos e costumes do Tibet, para se tornar a religião mais praticada pelos Tibetanos. O Budismo havia se originado a mais de mil anos na fronteira entre Índia e Nepal, a partir das palavras do Asceta Gautama, um nobre de nascimento, a quem seus seguidores chamavam de Buda, "O Iluminado", e também de Sakyamuni, "pertencente à Clan Sakya" (provavelmente 563-480 A.C.) Seus ensinamentos continham as chamadas "Quatro Verdades Nobres"
1. que o sofrimento (dukkha) era uma parte inevitável da vida; e são eles:
* trauma de nascimento
* doença
* velhice
* medo da aproximação da morte
* ficar separados de quem amamos
* ficar atado ao que odiamos
2. que o sofrimento se origina do desejo (tanha);
3. que a cura para o sofrimento é a remoção do desejo;
4. e que a superação do desejo, e consequentemente do sofrimento, se torna possível seguir o "Caminho das Oito Virtudes" :
Compreensão correta (livre da superstição e desilusão,
através da compreensão das Quatro Verdades Nobres)
Pensamento correto (elevados e úteis da inteligencia humana,
para por a vida num caminho correto)
Fala correta (gentil e verdadeira. Que consiste em:
* Não mentir
* Não criticar os outros injustamente
* Não usar linguagem grosseira
* Não comentar sobre a vida alheia)
Ações corretas (pacíficas, honestas e puras, seguindo os "Cinco Preceitos")
Os Cinco Preceitos:
1. Não matar
2. Não roubar
3. Não mentir
4. Não ser desonesto
5. Não tomar drogas ou beber intoxicantes
Vida correta (não trazendo injúria ou perigo para qualquer ser vivo)
Esforço correto (em auto-treinamento e auto-controle, através da:
* conquista dos pensamentos maléficos
* esforço para se manter os bons pensamentos)
Comprometimento correto (tendo uma mente ativa e alerta)
Concentração correta (em meditação profunda das realidades da
vida, se tornando inteiramente consciente de todos os estados corporais, emocionais e mentais)
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Deus no Budismo
Abordaremos, a seguir, um dos temas mais abstratos do Budismo: o conceito de Deus. Seria o Budismo ateu ou, quem sabe, agnóstico? Tentaremos ser claros, simples e sucintos, pois a questão envolve uma filosofia à primeira vista complexa e profunda e, por isso mesmo, tão mal compreendida entre os não iniciados.
Acusa-se, freqüentemente, o Budismo de desconhecer a existência de Deus, ou de, no mínimo, não encarar de frente um assunto tão transcendental. Afinal, todas as religiões têm seu Deus: Allah no Islamismo, o Deus do Cristianismo, Jeová no Judaísmo, Brahma no Brahmanismo e assim por diante. E o Budismo, como considera a realidade de um Ser Supremo que regeria a vida, o destino e daria sentido ao Universo? Ou simplesmente se omitiria, conforme crença tão difundida?
Para responder essas perguntas, precisamos ter uma noção do que seja a Vacuidade (Sunyata), um dos pilares básicos do Budismo em todas suas manifestações. Um dos mais famosos Sutras (compêndios com os sermões de Buddha), o Mahaprajnaparamita-Hridaya, diz que a Vacuidade, ou o Vazio, é o fundamento que dá base à existência de todas as coisas, em sua assertiva tão conhecida: "A Forma é o Vazio, o Vazio é a Forma". O Vazio parece servir de fundamento à natureza não-substancial de todos os fenômenos. Mas o que vem a ser o Vazio? É a constatação de que todas as coisas compostas são vazias e impermanentes, impessoais e dolorosas. Isto vale, também, para nós, seres humanos. A Vacuidade, no ramo Hinayana, aplica-se apenas à "pessoa". No Mahayana, que inclui o Zen-Budismo, estende-se a tudo o que existe no mundo fenomênico. Este é sempre fugaz, como o é o Universo como um todo. Nada do que existe tem uma natureza perene e estável. Do Vazio origina-se e brota, a cada instante, todo o mundo à nossa volta, como as partículas virtuais e as anti-partículas também brotam a cada momento, para, logo a seguir, desaparecerem no vácuo do espaço cósmico. A Iluminação (Bodhi ou Satori), a suprema experiência budista, acontece quando tomamos conhecimento íntimo e súbito, em um insight, dessa noção de vazio, não-perenidade e, simultaneamente, de unicidade. Nela, o homem acorda para a Vacuidade de si mesmo e do Cosmos, vivendo o inacessível, o além do ser e do não-ser, onde o Absoluto e o Relativo não são senão um só fenômeno, intimamente coerente e uno. O temporal e o efêmero são características intrínsecas ao Universo, sob o contraponto necessário do Supremo, que, dialeticamente, lhes dá sentido e coerência. A noção completa de Vacuidade foi herdada pelo Zen-Budismo, em parte, a partir do Taoísmo e seu princípio do Nada (Wu).
Um conceito budista similar ao conceito de Deus existe e é bem expresso, por exemplo, pela idéia de Bhutatathata (a qüididade do ser, "suchness", em inglês). Bhutatathata é tão somente um princípio que remete a algo abstrato, inominável, impessoal, indizível e inefável, magistralmente traduzido pela idéia-chave da Vacuidade. Trata-se da Realidade Última, manifesta no mundo fenomênico, com suas aparências e formas que nascem, transmutam-se e desaparecem. Bhutathata é impessoal, imutável e eterno. É um conceito muito forte e real (aliás, a realidade final de tudo), não propriamente uma personificação expressa. É o Absoluto ou a Realidade Suprema (Tathata). No grande ramo budista Mahayana, equivaleria, aproximadamente, à mais avançada idéia cristã de Deus. Na Escola Madhyamika, o Vazio é idêntico ao Absoluto, o Princípio Último. Realizar o Vazio é atingir a libertação purificadora, a Iluminação. O Maha-Sunyata Sutra é um sermão de Buddha a respeito da Vacuidade.
Em suma, o mundo dos fenômenos e das aparências, o "nosso mundo", confunde-se intimamente com a idéia filosoficamente necessária do Absoluto, como se fossem as duas faces de uma mesma moeda. O Budismo nunca usou expressamente uma denominação para Deus. Mas o conceito de um Supremo existe. O célebre filósofo budista Nagarjuna, em "As Oito Negações", afirmou: "nem destruição nem criação; nem aniquilamento nem eternidade; nem unidade nem multiplicidade; nem chegada nem partida". A síntese entre a Vacuidade e o mundo fenomênico é, pois, o verdadeiro Caminho. Bhutatathata é o Princípio imutável e eterno.
O Budismo não é uma doutrina nihilista ou, como se julga, panteísta O Absoluto não está em tudo. Ele é tudo, manifestado através da multiplicidade das aparências enganosas, efêmeras e passageiras. O Buddha Shakyamuni disse certa vez: "Sois Buddha e não sabeis". Com isso quis significar que a Iluminação é acessível a todos. E mais: que temos, dentro de nós, uma grandeza que desconhecemos e raramente utilizamos. Buddha pouco se referiu à idéia de um Deus, expressamente falando, talvez por julgá-la excessivamente transcendental para nós, embora, de certa maneira, tão próxima. Mas deixou as pistas, mesmo porque a noção do divino é arquetipicamente intrínseca a todos nós humanos e, principalmente, porque mais vale a compreensão pela própria prática e experiência do que mil palavras, por mais sábias que sejam.
De maneira diferente da maioria das religiões (sem julgamento de mérito), o Budismo não cria um Deus a priori. Ele trabalha filosoficamente a nossa realidade e a une indissoluvelmente à Realidade Última dos Fenômenos e conclui que sem esta não haveria explicação e fundamento para a primeira. Na realidade, o Supremo manifesta-se pelo mundo dos fenômenos, por mais efêmeros, mutáveis, sem substância e vazios que sejam ou que aparentem ser.
*André Medeiros é Astrônomo e estudioso de Budismo desde 1990, na Escola Sotô de Zen-Budismo
Deus no Budismo
Janeiro 17, 2009 in Budismo, Budismo Tibetano
O Buda, muito longe de negar que havia um Absoluto, garantiu que aqueles que alcançassem a iluminação deveriam se fundir com Isso e assim perceber a Realidade em oposição ao mundo das ilusões e dos fenômenos. O que ele realmente disse, contudo, que tem levado pessoas a acusarem-no de ateísmo, é que não temos nenhum meio de expressar qualquer coisa sobre Isso. Palavras pertencem ao universo dos fenômenos e são aplicáveis apenas à ele. Quando alguém vai além dos fenômenos, em direção à Realidade, palavras precisam obrigatoriamente ser deixadas para trás. Nenhum ensinamento, nenhuma descrição, nenhum pensamento podem expressar o Absoluto — mas podemos experimentá-lo, se suficientemente evoluídos.
O que Buda combateu foram as numerosas tentativas que foram feitas, estão sendo feitas e continuarão a ser feitas, de dizer que o Absoluto é isso ou aquilo, um Deus pessoal, um Criador, um Deus-Pai. Ele insistentemente recusou responder qualquer pergunta sobre o assunto porque isso era inexprimível em palavras. Ele não iria permitir a seus discípulos imaginar um Absoluto a semelhança deles, como é a tendência do homem em todo lugar. Ele assinalou sutilmente que é melhor se ajustar para tentar alcançar a iluminação e, assim, experimentar o Absoluto por si próprio, em vez de perder tempo tentando ineficazmente falar sobre isso, já que nada que possa ser dito sobre Isso pode ser verdade em absoluto. Palavras iriam inevitavelmente modificá-Lo e moldá-Lo, resultando no máximo em uma aproximação grosseira. Palavras podem ser verdadeiras apenas em certo nível, mas apenas nesse nível, portanto serão apenas verdades relativas. Assim, como um entendimento que só funciona por meio de palavras pode conter o que não pode ser colocado em palavras? Apenas pela experiência direta.
Se esse fato tivesse sido assimilado, às custas do orgulho humano, teria havido muito menos intolerância, violência e sofrimento cometidos em nome da religião, entre os vários adeptos de seus seus próprios credos; todos afirmando de maneira confiante e dogmática que somente eles receberam a Verdade e que todos os outros estão errados e devem ser salvos de sua ignorância voluntária.
…
Então, se não há nenhum Deus no sentido de um Deus pessoal — ou se for compreendido que conceitos de um Deus pessoal, um Criador ou um Deus-Pai, são apenas relativamente verdadeiros e adequados apenas a alguns estágios do desenvolvimento humano — porque há tantas referências aos “deuses” [no budismo tibetano], sugerindo toda uma hierarquia?
A palavra páli “deva” é traduzida como “deus”, mas na verdade significa “espírito”, um ser de um reino superior que, no budismo, pode influenciar seres humanos, ajudar e protegê-los. A Terra não é o único mundo de seres da cosmologia budista. Há incontáveis universos em diferentes planos de existência, isto é, em diferentes estágios de desenvolvimento (espiritual). Alguns são mais elevados que nós (que somos a maioria). Alguns são inferiores. Há muitas referências a seres humanos renascendo em reinos superiores ou inferiores.
Mas, no budismo, não há lugar para a hierarquia massiva da religião Hindu, que acrescentou o próprio Buda a essa hierarquia (até os cristãos fizeram Dele um dos seus santos), nem para a Trindade de Criador, Preservador e Destruidor, nada exceto um Absoluto inexprimível. Em Sua direção as pessoas estão evoluindo ou involuindo, alguns se tornando espíritos de planos superiores, outros afundando em mundos inferiores. E todos pertencem ao mundo dos fenômenos, não à Realidade. Apenas o Absoluto é Real. E nem podemos realmente dizer isso sem declarar algo menor que a Verdade. Mas Ela está lá para ser realizada por alguém com o desejo e determinação como os de Milarepa.
…
Todo ser humano, todo ser, é um Buda em potencial. Depende de cada um realizar sua própria Natureza Búdica.
Lobzang Jivaka em “The Life of Milarepa”. Fonte: Samsara
Acusa-se, freqüentemente, o Budismo de desconhecer a existência de Deus, ou de, no mínimo, não encarar de frente um assunto tão transcendental. Afinal, todas as religiões têm seu Deus: Allah no Islamismo, o Deus do Cristianismo, Jeová no Judaísmo, Brahma no Brahmanismo e assim por diante. E o Budismo, como considera a realidade de um Ser Supremo que regeria a vida, o destino e daria sentido ao Universo? Ou simplesmente se omitiria, conforme crença tão difundida?
Para responder essas perguntas, precisamos ter uma noção do que seja a Vacuidade (Sunyata), um dos pilares básicos do Budismo em todas suas manifestações. Um dos mais famosos Sutras (compêndios com os sermões de Buddha), o Mahaprajnaparamita-Hridaya, diz que a Vacuidade, ou o Vazio, é o fundamento que dá base à existência de todas as coisas, em sua assertiva tão conhecida: "A Forma é o Vazio, o Vazio é a Forma". O Vazio parece servir de fundamento à natureza não-substancial de todos os fenômenos. Mas o que vem a ser o Vazio? É a constatação de que todas as coisas compostas são vazias e impermanentes, impessoais e dolorosas. Isto vale, também, para nós, seres humanos. A Vacuidade, no ramo Hinayana, aplica-se apenas à "pessoa". No Mahayana, que inclui o Zen-Budismo, estende-se a tudo o que existe no mundo fenomênico. Este é sempre fugaz, como o é o Universo como um todo. Nada do que existe tem uma natureza perene e estável. Do Vazio origina-se e brota, a cada instante, todo o mundo à nossa volta, como as partículas virtuais e as anti-partículas também brotam a cada momento, para, logo a seguir, desaparecerem no vácuo do espaço cósmico. A Iluminação (Bodhi ou Satori), a suprema experiência budista, acontece quando tomamos conhecimento íntimo e súbito, em um insight, dessa noção de vazio, não-perenidade e, simultaneamente, de unicidade. Nela, o homem acorda para a Vacuidade de si mesmo e do Cosmos, vivendo o inacessível, o além do ser e do não-ser, onde o Absoluto e o Relativo não são senão um só fenômeno, intimamente coerente e uno. O temporal e o efêmero são características intrínsecas ao Universo, sob o contraponto necessário do Supremo, que, dialeticamente, lhes dá sentido e coerência. A noção completa de Vacuidade foi herdada pelo Zen-Budismo, em parte, a partir do Taoísmo e seu princípio do Nada (Wu).
Um conceito budista similar ao conceito de Deus existe e é bem expresso, por exemplo, pela idéia de Bhutatathata (a qüididade do ser, "suchness", em inglês). Bhutatathata é tão somente um princípio que remete a algo abstrato, inominável, impessoal, indizível e inefável, magistralmente traduzido pela idéia-chave da Vacuidade. Trata-se da Realidade Última, manifesta no mundo fenomênico, com suas aparências e formas que nascem, transmutam-se e desaparecem. Bhutathata é impessoal, imutável e eterno. É um conceito muito forte e real (aliás, a realidade final de tudo), não propriamente uma personificação expressa. É o Absoluto ou a Realidade Suprema (Tathata). No grande ramo budista Mahayana, equivaleria, aproximadamente, à mais avançada idéia cristã de Deus. Na Escola Madhyamika, o Vazio é idêntico ao Absoluto, o Princípio Último. Realizar o Vazio é atingir a libertação purificadora, a Iluminação. O Maha-Sunyata Sutra é um sermão de Buddha a respeito da Vacuidade.
Em suma, o mundo dos fenômenos e das aparências, o "nosso mundo", confunde-se intimamente com a idéia filosoficamente necessária do Absoluto, como se fossem as duas faces de uma mesma moeda. O Budismo nunca usou expressamente uma denominação para Deus. Mas o conceito de um Supremo existe. O célebre filósofo budista Nagarjuna, em "As Oito Negações", afirmou: "nem destruição nem criação; nem aniquilamento nem eternidade; nem unidade nem multiplicidade; nem chegada nem partida". A síntese entre a Vacuidade e o mundo fenomênico é, pois, o verdadeiro Caminho. Bhutatathata é o Princípio imutável e eterno.
O Budismo não é uma doutrina nihilista ou, como se julga, panteísta O Absoluto não está em tudo. Ele é tudo, manifestado através da multiplicidade das aparências enganosas, efêmeras e passageiras. O Buddha Shakyamuni disse certa vez: "Sois Buddha e não sabeis". Com isso quis significar que a Iluminação é acessível a todos. E mais: que temos, dentro de nós, uma grandeza que desconhecemos e raramente utilizamos. Buddha pouco se referiu à idéia de um Deus, expressamente falando, talvez por julgá-la excessivamente transcendental para nós, embora, de certa maneira, tão próxima. Mas deixou as pistas, mesmo porque a noção do divino é arquetipicamente intrínseca a todos nós humanos e, principalmente, porque mais vale a compreensão pela própria prática e experiência do que mil palavras, por mais sábias que sejam.
De maneira diferente da maioria das religiões (sem julgamento de mérito), o Budismo não cria um Deus a priori. Ele trabalha filosoficamente a nossa realidade e a une indissoluvelmente à Realidade Última dos Fenômenos e conclui que sem esta não haveria explicação e fundamento para a primeira. Na realidade, o Supremo manifesta-se pelo mundo dos fenômenos, por mais efêmeros, mutáveis, sem substância e vazios que sejam ou que aparentem ser.
*André Medeiros é Astrônomo e estudioso de Budismo desde 1990, na Escola Sotô de Zen-Budismo
Deus no Budismo
Janeiro 17, 2009 in Budismo, Budismo Tibetano
O Buda, muito longe de negar que havia um Absoluto, garantiu que aqueles que alcançassem a iluminação deveriam se fundir com Isso e assim perceber a Realidade em oposição ao mundo das ilusões e dos fenômenos. O que ele realmente disse, contudo, que tem levado pessoas a acusarem-no de ateísmo, é que não temos nenhum meio de expressar qualquer coisa sobre Isso. Palavras pertencem ao universo dos fenômenos e são aplicáveis apenas à ele. Quando alguém vai além dos fenômenos, em direção à Realidade, palavras precisam obrigatoriamente ser deixadas para trás. Nenhum ensinamento, nenhuma descrição, nenhum pensamento podem expressar o Absoluto — mas podemos experimentá-lo, se suficientemente evoluídos.
O que Buda combateu foram as numerosas tentativas que foram feitas, estão sendo feitas e continuarão a ser feitas, de dizer que o Absoluto é isso ou aquilo, um Deus pessoal, um Criador, um Deus-Pai. Ele insistentemente recusou responder qualquer pergunta sobre o assunto porque isso era inexprimível em palavras. Ele não iria permitir a seus discípulos imaginar um Absoluto a semelhança deles, como é a tendência do homem em todo lugar. Ele assinalou sutilmente que é melhor se ajustar para tentar alcançar a iluminação e, assim, experimentar o Absoluto por si próprio, em vez de perder tempo tentando ineficazmente falar sobre isso, já que nada que possa ser dito sobre Isso pode ser verdade em absoluto. Palavras iriam inevitavelmente modificá-Lo e moldá-Lo, resultando no máximo em uma aproximação grosseira. Palavras podem ser verdadeiras apenas em certo nível, mas apenas nesse nível, portanto serão apenas verdades relativas. Assim, como um entendimento que só funciona por meio de palavras pode conter o que não pode ser colocado em palavras? Apenas pela experiência direta.
Se esse fato tivesse sido assimilado, às custas do orgulho humano, teria havido muito menos intolerância, violência e sofrimento cometidos em nome da religião, entre os vários adeptos de seus seus próprios credos; todos afirmando de maneira confiante e dogmática que somente eles receberam a Verdade e que todos os outros estão errados e devem ser salvos de sua ignorância voluntária.
…
Então, se não há nenhum Deus no sentido de um Deus pessoal — ou se for compreendido que conceitos de um Deus pessoal, um Criador ou um Deus-Pai, são apenas relativamente verdadeiros e adequados apenas a alguns estágios do desenvolvimento humano — porque há tantas referências aos “deuses” [no budismo tibetano], sugerindo toda uma hierarquia?
A palavra páli “deva” é traduzida como “deus”, mas na verdade significa “espírito”, um ser de um reino superior que, no budismo, pode influenciar seres humanos, ajudar e protegê-los. A Terra não é o único mundo de seres da cosmologia budista. Há incontáveis universos em diferentes planos de existência, isto é, em diferentes estágios de desenvolvimento (espiritual). Alguns são mais elevados que nós (que somos a maioria). Alguns são inferiores. Há muitas referências a seres humanos renascendo em reinos superiores ou inferiores.
Mas, no budismo, não há lugar para a hierarquia massiva da religião Hindu, que acrescentou o próprio Buda a essa hierarquia (até os cristãos fizeram Dele um dos seus santos), nem para a Trindade de Criador, Preservador e Destruidor, nada exceto um Absoluto inexprimível. Em Sua direção as pessoas estão evoluindo ou involuindo, alguns se tornando espíritos de planos superiores, outros afundando em mundos inferiores. E todos pertencem ao mundo dos fenômenos, não à Realidade. Apenas o Absoluto é Real. E nem podemos realmente dizer isso sem declarar algo menor que a Verdade. Mas Ela está lá para ser realizada por alguém com o desejo e determinação como os de Milarepa.
…
Todo ser humano, todo ser, é um Buda em potencial. Depende de cada um realizar sua própria Natureza Búdica.
Lobzang Jivaka em “The Life of Milarepa”. Fonte: Samsara
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